Salvador, 07 de novembro de 2016.
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Caras professoras e caros professores,
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No dia 11 de novembro, sexta-feira próxima, viveremos, no Brasil, um dia de paralisação nacional dos trabalhadores. Trata-se, em verdade, de um dia de paralisação, em que nos uniremos para dizer NÃO a uma série de medidas antissociais adotadas pelo Governo Federal. Estarão unidos sindicatos, centrais sindicais, federações, confederações, associações, estudantes e toda a sociedade organizada que querem um Brasil sem os retrocessos e conservadorismos ora postos pelo governo golpista, bem como por um Congresso Nacional apoiador de ações que, claramente, objetivam retirar e reduzir direitos, diminuir investimentos públicos naquilo que preconiza a Constituição Federal e, por fim, instituir um caos social, devolvendo o Brasil a condições de carência e subserviência as quais, gradativamente, vínhamos superando nos últimos 14 anos.
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Mobilizar a sociedade é uma necessidade imperativa para o momento, para que ela reflita sobre os temas que estão na ordem do dia, como a PEC 241 (agora, no Senado, PEC 55), a Medida Provisória 746 (que altera a estrutura do Ensino Médio), a perda da soberania quanto ao pré-sal (e tudo o que deixará de ser investido em educação e saúde), a liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que suspende a ultratividade das normas, convenções e acordos coletivos, bem como as propostas de reformas trabalhista e previdenciária que se avizinham.
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O Sindicato dos Professores no Estado da Bahia - SINPRO-BA, convoca professoras e professores a se juntarem a toda a sociedade mobilizada contra o flagrante ataque aos trabalhadores e às pessoas mais necessitadas das ações do Estado. Vivemos tempos em que se tenta aplicar a lógica neoliberal, mais uma vez, ao Brasil. Desta vez, de forma piorada, porque ainda mais intensa e cruel. Mais que isto, vivemos tempos em que o revanchismo político e a construção de uma narrativa golpista, legitimada por uma parcela da sociedade, levam parte da população brasileira a acreditar que o problema do país está no alargamento do estado de bem-estar social e na conquista de direitos por uma parcela historicamente marginalizada e esquecida no Brasil.
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O SINPRO-BA entende que vivemos tempos sombrios, em que ataques ao Estado Democrático de Direito e às garantias dos indivíduos e grupos sociais vêm se tornando comuns, contando com o apoio do Legislativo Nacional e da Justiça, algo que só poderá ser barrado com a mobilização permanente, com a atuação diligente de todos aqueles que prezam pela democracia e que querem um Brasil verdadeiramente melhor, mais justo, menos desigual e mais capaz de oferecer aos cidadãos um presente melhor e melhores perspectivas de futuro. A dura tentativa de mercantilização da educação nos afeta diretamente e nos últimos tempos têm se consolidado um discurso de desrespeito às conquistas trabalhistas e nenhum avanço para os professores nas mesas de negociação. Este quadro se torna cada vez mais concreto e estarrecedor.
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No dia 11 de novembro, o SINPRO-BA estará de portas abertas para receber aqueles que queiram somar esforços para conter a onda conservadora e antidemocrática que assola o Brasil. Nos uniremos aos movimentos que, como o próprio Sindicato dos Professores, buscam alertar para a gravidade do momento que estamos vivenciando, para darmos um claro recado de que juntos somos fortes e de que jamais nos calaremos.
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Por nenhum direito a menos!!!
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Diretoria Colegiada
Sinpro-Ba
(Filiado à CUT, à CONTEE e à FITRAENE)

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